Esta monografia tem como ponto de partida o estudo da estética do subgênero do cinema independente conhecido como Trash e sua relação com a beleza e a vanguarda. Sua temática é a definição da estética trash conciliando o cinema independente à arte de vanguarda, trazendo estas referências através de uma análise imagética de um filme trash do gênero terror. Busca-se analisar o filme A Casa dos 1000 Corpos e imagens que compõe sua estética, identificando elementos da obra e a tendo como referência visual. A pesquisa apresenta relevância na área da moda pois propõe uma análise sobre o cinema independente conjugando-o com as vanguardas artísticas constantemente acessadas como referência por designers e artistas, utilizando como paradigma a obra A Casa dos 1000 Corpos para apresentar sua estética pouco explorada como proposta de imagem de moda. A pesquisa deu-se a partir de uma revisão bibliográfica acerca dos conceitos que moldam o cinema independente e os movimentos artísticos de vanguarda, com o objetivo de compreender a beleza e arte e na vanguarda e como estes conceitos se desdobram no cinema independente. Através dos métodos estudados, a natureza deste trabalho é básica, a classificação quanto ao método científico é descritiva e critério de abordagem é qualitativo, para realização da pesquisa utilizou-se o método de revisão bibliográfica. No que se refere ao processo de desenvolvimento de coleção de moda a autora elaborou um briefing apresentando a marca Darko, explicando seu conceito, estilo, atitude e painel do consumidor. Posteriormente são descritos os processos de planejamento de coleção, execução e comunicação, por fim apresentando os resultados. A coleção explora a estética do personagem Capitão Spaulding, apresentado na análise de imagens do filme, e baseia-se principalmente em sua cartela de cores. A coleção resultante aproxima-se do segmento vanguarda, podendo também caracterizar-se também, como traje de cena.