O ZAMAC vem conquistando espaço como material utilizado na fabricação de peças, principalmente de metais sanitários. Isto se deve graças a seu baixo ponto de fusão e custo quando comparado ao latão, o qual é utilizado industrialmente. No entanto, o método empregado na produção industrial do ZAMAC é a injeção sob pressão, processo este que gera defeitos de bolhas, ocasionados pela produção de gases durante a fundição. Isto faz com que o ZAMAC apresente desempenho inferior ao do latão com respeito à resistência à corrosão.
Uma alternativa para minimizar o defeito de bolhas seria o preenchimento das bolhas durante o processo de fabricação. Neste contexto, a alumina seria uma alternativa promissora. Como o óxido apresenta temperatura de fusão (2.072 °C) superior a do zamac (Este óxido de alumínio possui ponto de fusão superior ao do ZAMAC, que é de (450 °C), durante a fundição do zamac, o óxido se depositaria como precipitado nas bolhas do zamac, minimizando o defeito. Portanto, o objetivo deste trabalho é avaliar pela primeira vez a influência da adição de alumina na microestrutura do zamac. Para tanto, amostras de zamac serão fundidas com adições de diferentes quantidades de alumina e serão analisadas quanto à microestrutura por MEV e resistência à corrosão por meio de ensaios eletroquímicos.
Espera-se por meio deste trabalho, verificar qual a concentração ótima de alumina na liga e a verificação da mesma como precipitados. |