Hoje o calçado passou a ter um papel não só de proteção para os pés,
sendo cada vez mais requisitados pelo consumidor a qualidade e o conforto.
Somado a isso, a estética embora ainda muito valorizada no mercado da moda, por
vezes acaba sendo o principal em argumento de venda, o quesito conforto vem a ser
esquecido ou deixado em segundo plano, tanto na hora do desenho sobre a forma,
respeitando pontos tidos como base na hora da confecção do calçado, como na
escolha dos materiais.
Conforme afirma Guiel (2006), o conforto do calçado aliado a estética
agregam valor ao produto, salienta ainda a importância das empresas calçadistas
possuírem o conhecimento da anatomia e a fisiologia dos pés, estar sempre
atualizados quanto a novas tecnologias e novas matérias-primas, e orientar o
consumidor sobre os malefícios causados pelo uso de um produto inadequado e
problemas que podem ser relacionados ao uso do mesmo. O mesmo autor ainda diz
que adultos que sofrem com problemas nos pés, muitas vezes é resultante do uso
inadequado de um calçado quando criança. GUIEL 2006.
O período onde a criança dá seus primeiros passos, é um período de
sensibilidade, onde ela coleta informação sobre equilíbrio e deslocamento,
necessários para o desenvolvimento motor e para caminhar. Por isso, o calçado
precisa ser o adequado. Conforme o Centro Tecnológico de Couro, Calçados e afins
(IBTeC, 1994) o calçado para crianças na primeira infância deve ser flexível,
deixando o pé da criança livre no arco plantar, dar preferência por bicos mais largos |