Com o crescimento da utilização de softwares para todas as áreas do conhecimento, a quantidade de dados gerados aumenta de forma exponencial. Com isso a necessidade de encontrar formas de armazenamento mais eficazes e de menor custo se tornou uma prioridade. O interesse na busca pelos dados gerados se tornou algo de extrema importância, principalmente por empresas que tem a necessidade de processamento em tempo real. Tem-se a necessidade de obter os dados da forma mais rápida possível e sem prejudicar os dados que estão sendo inseridos no banco de dados. A Microsoft recentemente disponibilizou uma versão com recursos em memória (otimização na memória) para o seu SGBD, o SQL Server. A partir de então, surgiram diversas dúvidas sobre o seu real ganho de desempenho no processamento de dados. A Microsoft apresenta resultados que indicam melhoras de desempenho de vinte vezes com a utilização exclusiva de tabelas In-Memory e de até noventa e nove com a utilização de Compiled Stored Procedures (procedimentos armazenados compilados), em comparação ao armazenamento em disco do próprio SQL Server. O presente trabalho tem como objetivo a comparação entre o desempenho do banco de dados Microsoft SQL Server em disco e em memória, bem como com os resultados obtidos por Horn (2016) ao utilizar o Oracle TimesTen, de forma que seja possível constatar qual a opção com melhores ganhos de desempenho e utilização de recursos. Os ganhos em processamento obtidos com a utilização do armazenamento em memória se mostraram grandiosos, principalmente aplicando a nova tecnologia de procedures compiladas, o que pode resultar em grandes benefícios para operações que envolvam a inserção e exclusão de dados. |