Desde o advento da Internet e o nascimento da era da informação no início da década de 90, o volume de dados armazenados passou a crescer exponencialmente. Mais dados foram produzidos nos últimos quatro anos do que em toda a história da humanidade. Estima-se que em 2020 este montante terá atingido dez vezes o tamanho que possuía em 2013, indo dos 4,4 trilhões de gigabytes para 44 trilhões, mais do que dobrando a cada ano, de acordo com o que estimou a Industry Developments and Models – IDC, em abril de 2014, em seu sétimo relatório do universo digital. Evidentemente, este cenário apresenta novos desafios à tecnologia da informação. Principalmente no que tange ao armazenamento, gerenciamento e processamento de tamanho volume de dados. Além disso, é também cada vez maior a necessidade em se obter a informação no menor tempo possível, o que para muitos sistemas representa obtê-la em tempo real. Os sistemas convencionais de gerenciamento de bancos de dados em disco não têm suprido algumas destas imposições e os bancos de dados em memória (In-memory databases – IMDBs) surgem como uma boa alternativa, especialmente, no que diz respeito à performance. O objetivo deste trabalho foi o de realizar a análise comparativa de algumas das principais características de duas plataformas de banco de dados relacionais em memória: um Oracle utilizando a funcionalidade In-Memory e um Oracle TimesTen. Foram analisadas algumas das estratégias empregadas em ambas as soluções no que diz respeito à indexação, durabilidade, armazenamento e tuning de instruções SQL. Além disso, foram realizados inúmeros experimentos para aferir a performance dos dois bancos de dados. O resultado desta pesquisa gerou informações que podem ser relevantes para apoiar a tomada de decisão ao se optar entre uma destas arquiteturas. |