O encerramento do século XX trouxe consigo uma nova era: a era da informação. Nela, a obtenção de informações externas ao ambiente empresarial, que possibilite o monitoramento constante do mercado visando auxiliar a gestão da empresa, torna-se imprescindível para a sobrevivência da mesma. O ato de coleta, análise e disseminação da inteligência relevante, específica e no momento adequado intitula-se Inteligência Competitiva (IC). Os Sistemas de Inteligência Competitiva (SIC), por sua vez, contemplam o relacionamento da IC com a Tecnologia da Informação (TI). Como principal foco um SIC tende auxiliar os tomadores de decisão a posicionar a empresa na direção certa com relação ao mercado, tornando-a mais competitiva.A IC tem se firmado mundialmente como alavanca para o desenvolvimento das empresas, prova disso são os cases de sucesso de muitos países, inclusive de países que saíram derrotados na 2ª Guerra Mundial (Alemanha e Japão), e hoje são grandes potencias. Entretanto, salvo algumas empresas de maior porte, a formação de equipes voltadas à IC, bem como a utilização da TI em tal processo por empresas nacionais ainda é incipiente.Em função de ser pouco conhecido e por não ser utilizado pela maior parte das empresas brasileiras, o processo de geração de Inteligência Competitiva originou a dissertação de Roberto Scheid (Inteligência Competitiva pelas pequenas e médias indústrias do setor calçadista da região do Vale do Rio do Sinos – RS / UFRGS) entre outros, os quais proporcionaram uma série de outros trabalhos de cunho acadêmico que vem explorando cada dia mais o tema.Sendo assim, o presente trabalho propõe dar seqüência ao referido projeto. Como escopo principal, propõe-se o desenvolvimento de um módulo genérico voltado à análise do conhecimento obtido ante um SIC, por meio da utilização de indicadores que, mediante ametodologia Balanced Scorecard (BSC) validarão o valor estratégico ou não, do mesmo junto ao processo de gestão das organizações.