A automatização do ambiente empresarial, a integração de tarefas, o aumento do número de usuários, a atualização constante dos Sistemas e em diferentes pontos da rede, têm afetado de forma prejudicial o desempenho, a segurança, a escalabilidade e a confiabilidade dos Sistemas. Neste contexto, a Arquitetura de Sistemas Multicamadas surge como uma proposta para minimizar estes problemas. A arquitetura multicamadas é um modelo de programação que prevê a divisão do programa em três ou mais partes bem definidas e distintas, sendo que as três partes principais são: Interface (apresentação), Regras de Negócio (lógica) e Persistência (banco de dados). Nos sistemas tradicionais (Cliente/Servidor), também conhecidos como sistema de duas camadas, há três opções com relação às Regras de Negócio: colocar junto da interface do usuário, junto ao banco de dados ou mesclar as duas opções. No entanto, nenhuma dessas opções é considerada como uma solução satisfatória. Com a introdução da camada de lógica, as Regras de Negócio concentram-se no Servidor de Aplicações. Como são nestas regras que ocorre a maior partes das mudanças e uma vez que elas estão centralizadas no Servidor de Aplicações, resolve-se o problema da atualização, em centenas ou milhares de computadores, cada vez que uma Regra de Negócio for alterada, facilitando em muito a atualização dos sistemas. Sendo assim, este trabalho tem como objetivo analisar o funcionamento da arquitetura de Sistemas Multicamadas e aplicar este modelo através do projeto e implementação de módulos de um Sistema ERP (Enterprise Resource Planning) usando esta tecnologia. |