Muitas indústrias fabricantes de peças metalizadas para o segmento moveleiro e calçadista têm procurado alternativas de pigmentos e corantes para vernizes de cura ultravioleta que possuam maior resistência a fatores como oxidação e exposição ao tempo. Neste trabalho, foi avaliada a resistência de uma nova formulação de pigmentos orgânicos translúcidos para esta finalidade. O objetivo principal foi demonstrar através de testes de resistência, solidez a luz e envelhecimento, a degradação do corante a base de anilina que vem abastecendo usualmente as indústrias. Os testes mecânicos foram realizados em substratos plásticos e ligas metálicas, mas não apresentaram diferenças quanto à escolha do substrato. Estes substratos foram cobertos por filme de alumínio, através do processo de metalização a vácuo, o que caracteriza o efeito metálico do produto final. A escolha do corante anilina pelas indústrias deve-se ao fato de sua maior transparência e poder tintorial quando comparado a pigmentos orgânicos. Contudo, constatou-se neste estudo que o processo de fabricação dos pigmentos orgânicos em questão é capaz de moer a partícula do pigmento a níveis nanométricos, transformando-o em uma alternativa transparente e bastante resistente a luz ultravioleta frente ao corante anilina. Embora o pigmento orgânico tenha demonstrado indícios de degradação em micrografias, ele apresentou-se muito mais resistente na intensidade de cor e brilho quando submetido à exposição de intempéries, característica essa, mais atraente para indústria. |