Engenharia Química

Trabalho de Conclusão
Título:ESTUDO DA COMPATIBILIDADE DE PLASTIFICANTES ISENTOS DE FTALATOS DE ORIGEM VEGETAL EM COMPOSTOS DE POLICLORETO DE VINILA
Aluno:CLÁUDIA CRISTIANE SIQUEIRA QUEVEDO
Semestre:2018/02
Situação:Concluido
Áreas de interesse:Não informado
Orientador:Luiz Carlos Robinson
Avaliadores:Claudia Trindade Oliveira, Regina Cánovas Teixeira
Documentos:Nenhum
Palavras-chave:Compostos de PVC; Ftalatos; Compatibilidade; Plastificante Vegetal.
Resumo:

A utilização de compostos de policloreto de vinila (PVC) no meio industrial tem apresentado uma evolução nos últimos cinco anos, porém aumentaram também as exigências em relação ao meio ambiente e a saúde humana, pois estudos indicam que alguns dos aditivos empregados nestes compostos apresentam características cancerígenas ou toxicológicas. Os plastificantes do grupo dos ftalatos são exemplos de aditivos que se enquadram nesta situação. A busca pela substituição destes plastificantes por aditivos isentos de ftalatos, é uma realidade a qual as empresas devem se adequar para se manter num mercado competitivo. Plastificantes de origem vegetal têm sido desenvolvidos com o objetivo de atender esta demanda, contudo, inicialmente, esta substituição trouxe alterações no produto final, como a migração destes aditivos do composto, pois poucas informações estavam disponíveis sobre o assunto. Tendo em vista esta questão, faz-se necessários estudos e pesquisas que possam avaliar a compatibilidade de plastificantes isentos de ftalatos, de origem vegetal, em compostos de policloreto de vinila, realizando um comparativo com o plastificante padrão, o di-octil-ftalato (DOP). A metodologia utilizada para realização deste estudo tem início com a seleção de um plastificante de origem vegetal de uso comercial fornecido pela Petrom Petroquímica denominado PLS Green. Serão extrusados duas formulações contendo 64 pcr e 40 pcr deste aditivo (entende-se por pcr partes por cem partes de resina o que corresponde a quantidade em massa deste aditivo em cem unidades de massa da resina, ou seja, fração mássica), as mesmas formulações e condições de processamento serão aplicadas ao plastificante padrão DOP. Na sequência os materiais processados em extrusoras duplas roscas serão moldadas em injetoras rotativas e estáticas para fornecer os corpos de prova que servirão para a realização dos ensaios de caracterização dos materiais. Esta caracterização será realizada mediante testes mecânicos, físicos e químicos tais como: Determinação da dureza Shore A, estabilidade térmica, solidez a luz, migração, peso específico, resistência a tração e ruptura e testes morfológicos no microscópio eletrônico de varredura (MEV). Os resultados esperados são que este plastificante se comporte como o DOP nas mesmas proporções e condições, fornecendo o desempenho igual ou superior ao plastificante padrão a fim de viabilizar o uso do PLS Greem em compostos de PVC atendendo as exigências do mercado competitivo.

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