Sistemas de Informação

A internet como um todo vem crescendo juntamente com a quantidade de novos dispositivos com acesso a internet. Tecnologias como a IOT – Internet of Things e o 5G, futuramente ofertado pelas grandes operadoras, são grandes impulsionadores deste crescimento. Mas atualmente são os provedores regionais de internet que somados possuem a maior participação de mercado no setor de banda larga fixa, superando a participação de gigantes do mercado como Vivo, Claro e Oi. Paralelo ao crescimento da banda larga fixa no país e dispositivos conectados, a internet lida com um limitante de crescimento que é o esgotamento do IPv4. Sabendo da limitação de endereços do protocolo e da previsão de esgotamento total, desde 2014 a região do LACNIC está sob uma nova política de alocação de endereços IPv4, que tinha por objetivo garantir uma melhor administração dos recursos para um esgotamento gradual do IPv4. Esta nova política permitiu que novos entrantes, entre eles provedores de internet, universidades, provedores de hospedagem, entrassem no mercado e ainda pudessem receber blocos IPv4. Mas como era esperado, em agosto de 2020 o LACNIC informou sobre o esgotamento total dos blocos de endereços IPv4, não havendo mais disponibilidade nem para novos entrantes. Com este cenário sendo uma realidade, o IPv6 é a ferramenta que está a disposição para possibilitar que a internet continue crescendo, e mesmo com o IPv6 tendo prioridade de uso quando distribuído juntamente com o IPv4, apenas 1/3 do tráfego da internet se encontra em IPv6. Sendo assim, este trabalho tem por objetivo propor um modelo de processo que possa ser implementado pelos provedores regionais de internet para prover acesso com IPv6 para seus usuários finais, desta forma proporcionando melhor experiencia de uso para os usuários e possibilitando o crescimento da internet.